quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

REFLEXÃO DO DIA....





A palavra e a fé

Agradar a Deus deve ser a meta de cada um de nós, mesmo porque Ele se chega para aqueles que o buscam realmente de coração. Contudo, essa aproximação e esse agradar não são possíveis sem um elemento chave que é a fé.




Agradar a Deus deve ser a meta de cada um de nós, mesmo porque Ele se chega para aqueles que o buscam realmente de coração. Contudo, essa aproximação e esse agradar não são possíveis sem um elemento chave que é a fé. Chegai-vos a Deus (Dt 10:20); Sem fé é impossível agradar a Deus(Heb 11:6); O justo viverá da fé(Heb 10:38); Não por vista mas por fé(II Cor 5:7).

A idéia é absolutamente lógica, uma vez que ninguém viu a Deus, mas aqueles que a Ele se dirigem devem saber que Ele existe e é galardoador dos que o buscam. Isso se enquadra no exercício da fé que é o firme fundamento das 
coisas que esperamos e não vemos(Hb 11:1). Deus é galardoador (Hb 11:6).

O homem, a partir de sua capacidade mental de ser natural, não tem qualquer possibilidade de compreender as coisas divinas. Tão somente aquele que é nascido de novo pode ter acesso ao Eterno.
O nascer de novo, por outro lado, é efeito da ação do Espírito de Deus em nós por meio da Palavra, que é algo vivo, e cujo poder é tão especial que se confunde com o do próprio Mestre, denominado de o “Verbo Divino”( Jo 6:36).

A Palavra tem ainda o poder de manter o novo homem alimentado e purificado da “poeira do caminho”, que é representada por todo tipo de tristeza, luta, dúvida, tentações, ansiedade e medo que acometem o viajante na estrada que leva à sua cidade celestial. E essas realidades são atingidas unicamente pelo exercício da fé.

Caso imagine que essa tão preciosa fé pode ser obtida por intermédio de jejuns, oração ou práticas religiosas, você está enganado. Existe uma relação direta entre o conhecimento de Deus e o exercício do crer, sendo clara a informação divina: A FÉ VEM PELO OUVIR A PALAVRA DE DEUS.

Quem pede deve faze-lo por fé (Tg 1: 5-7); Não de obras mas de fé(Lc 18:8); Fé vem pelo ouvir (Rm 10:17); No princípio era o verbo(João 1:1); Limpos pela Palavra(João 15:3); O homem natural não entende(I Cor 2:14).

Ao analisarmos as vidas de Abraão, Moisés, Gideão, ou Pedro poderemos notar que todos eles agiram por fé, em obediência às ordens específicas de Deus, palavras vindas do Eterno. Abraão (Gênesis 12); Moisés(Ex 3: 1-7); Gideão (Juizes 6:11); Pedro( Lc 5:5).

Não se tratar aqui de sermos “bonzinhos” com Deus, mas sim de colocarmos nas suas mão todas as nossas ansiedades, de tal forma que não faz muita diferença o como ou onde andamos, pois os resultados estão nas mãos do Senhor do Universo. Tal atitude não é algo fácil, pois nós somos extremamente apegados a teoria de fazer e não de esperar que aconteça. Somente o conhecimento da realidade bíblica nos pode ensinar como adotar essa nova realidade.

“Entrega teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fará”.

A vida desses homens de Deus podem oferecer belos exemplos, mas quanto a você, sua vida, suas oportunidades e seus problemas são únicos. Você precisa aprender a praticar a sua fé diretamente com Deus, ou seja, na sua Palavra.

Os dias vividos são maus, e somente as pessoas que têm fundamento na rocha, que é Cristo e, igualmente, na Palavra, irão subsistir para o dia da vinda do Messias. É por isso que Jesus cogitava se haveria fé na terra no tempo de sua volta. Dias maus(Ef 5:16); Fundados na rocha( Mt 7: 21-27); Palavra que não vai passar( Mt 24:35); Haverá fé na terra? (Lc 18:8).


Podemos constatar que o texto citado de Cor 13:13 enfatiza o amor como um elemento vital para a sustentação da vida cristã.
Na realidade, esse tão promovido amor não é resultado de um esforço humano, uma vez que a natureza humana não busca senão seu interesse próprio, numa avaliação “por comparação”, de tal maneira que o mal dos outros parece ser motivo de vantagem para nós.
Se você considera essa afirmação um exagero, seria bom lembrar da narrativa de Jesus em Lucas 18, onde o fariseu apresentava suas razão à Deus com base nas falhas dos outros homens, e em especial aquelas que ele mesmo atribuía ao publicano:

“O fariseu, estando em pé, orava consigo dessa maneira: o Deus graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros: nem ainda como esta publicano.” ( verso 11).
No livro do Gênesis a caracterização de Caim, o primeiro homicida, mostra que o homem possui em si mesmo o desejo de receber retorno e quando isso não acontece busca “descontar em alguém”.

Amor não é receber, mas sim doar, conforme nos alerta o apóstolo Paulo:

“A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbesse.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

A grande questão é: “Como exercer amor, que é uma doação, se meu instinto físico, minha carne, da qual não estarei livre nesta vida, o homem natural, que luta contra mim todos os dias, querem outra coisa?”
A resposta não é tão difícil: Basta que cada doação sua feita em favor do Reino de Deus ou de seu irmão ( próximo) seja entendida não como uma perda para suas reservas, mas como um “investimento”, que irá retornar multiplicado. Isso, de forma sintética, se chama mudar de enfoque, olhar para a eternidade, visualizar o impossível.
Esse “contemplar o invisível” e o que ainda está por vir é a própria definição da fé, e exige de nós o exercício permanente da esperança.
Tal tripé da virtude, cujo poder de ação é tão intenso que irá passar para a eternidade, não pode ser separado, pois age como as três pernas de um banquinho que cairia fatalmente se um deles fosse retirado.


“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três, mas a maior destas é a caridade.”

A fé e o amor eliminam o medo e sem medo podemos doar aquilo que temos sem preocupação com o futuro, isso é uma esperança positiva (I Jo 4:18).


                                                      MINISTÉRIO ADORAÇÃO BRASIL


PASTOR MAX CASTRO

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