Vivemos tempos difíceis na
vocação pastoral, tanto para a Igreja como para o pastor, assim um dos maiores
desafios que enfrento em minha vida pastoral é manter um equilíbrio adequado em
minhas prioridades.
Como pastor preciso desempenhar vários funções, na permanência fiel ao seu
chamado. Estas funções requer que eu seja estudante da Palavra de Deus e um
homem de oração; tenho de liderar a igreja, trabalhar muito para pregar e
ensinar a Palavra, de modo que as ovelhas estejam continuamente sendo
transformadas por ela na imagem de Cristo. Tenho de realizar a obra de
evangelista e dedicar-me à obra de lidar individualmente com os membros da
igreja. Tudo isso e muito mais está incluído na obra de servir a Cristo como um
pastor.
Deus me chamou para ser um pastor. Esta é a minha chamada vocacional e ocupa a
maior parte do meu tempo. Constantemente, eu me admiro do fato de que Deus me
deu o privilégio de servi-Lo desta maneira. O ministério pastoral é a chamada
vocacional mais sublime do mundo. Minhas responsabilidades pastorais têm
precedência sobre quaisquer atividades que envolvam recreação ou não façam
parte do ministério. Tudo o que está envolvido no pastorear o rebanho de
constitui o meu dever. Neste ministério, a minha tarefa mais importante é
trabalhar fielmente na pregação da Palavra e na oração
Existe uma solidão inevitável que acompanha o meu pastorado.
A maior parte do meu trabalho pastoral pode ser feita somente quando estou
sozinho com meu Deus. Sem esse tempo de intimidade com Deus, o tempo gasto com
as pessoas não terá muito valor.
Quando tenho de fazer certas escolhas difíceis, faço baseado nas prioridades do
meu chamado. Então, eu posso descansar meu coração sabendo que agi com fé,
fundamentado nas exigências que Deus tem feito para a minha vida.
Obrigam-me a ser o único homem da igreja que conhece o bastante acerca de Deus.
Colocam-me a lutar com Deus, permitindo que saia apenas quando estiver
machucado e surrado, a ponto de ser uma bênção.
Nesses 16 anos de ministério, tendo encontrado colegas que estão sangrando e
chorando pelo cuidado de sua igreja.
Meu grande apelo a Igreja é: Cuide bem do
seu Pastor.
1. Cuide orando por eles. Os pastores genuínos desejam, acima de
tudo, as orações de rebanho. Devemos orar pelos pastores, e especialmente que
tenham condições de pregar a Palavra. Pastores são humanos, frágeis e pecadores
como os demais. Sua tarefa é difícil. O pastorado desgasta e esgota um homem.
Pastores são o alvo prioritário do diabo e seus anjos, pois sabem que se
conseguirem derrubar e inutilizar um pastor, atingem uma grande vitória.
Portanto, os crentes deveriam orar de forma muito especial pôr seus pastores,
para que o Senhor os protegesse de toda obra maligna, e que lhe concedesse a
Palavra, facilidade e capacidade para transmitir a mensagem de Deus, confiança
e ousadia, sabedoria e conhecimento para expor “o mistério do evangelho”.
2. Cuide investindo no Pastor. Dê-lhe condições de estudar, reciclar, aprender mais, porque
no fim isto será revertido como fruto para a vida da igreja.
3. Trate-o com honra e respeitabilidade. Ser amável, dócil, cortez com o pastor de
vossas almas. Eu não posso tratar o pastor como qualquer pessoa, ele é uma
pessoa muito especial desempenhando uma grande missão dada diretamente por
Deus. Sabemos que podemos ser amigo do pastor, mas sem perder o respeito e
ignorar sua autoridade pastoral sobre as ovelhas do seu rebanho. Mostre que
embora o pastor seja seu amigo, merece respeito e honra. Honra e respeito são
características daqueles que amam o Pastor.
4. Pague bem o seu pastor. O pastor para produzir bons frutos
precisa ser bem remunerado. Paulo exorta a Igreja de Corinto sobre o sustento
pastoral (II Cor 11:
8-9). O Pastor precisa dessa
tranqüilidade financeira, para dedicar-se de corpo e alma ao serviço do Reino.
Muitas vezes queremos nivelar, por baixo, o sustento financeiro pastoral pela
nossa renda familiar. Desenvolva na igreja uma mentalidade que possa contribuir
para que o pastor e sua família tenham condições financeiras de realizar um
trabalho sem maiores preocupações nesta área.
5. Lembre-se dos dias
especiais na vida do seu pastor. Duas datas são importantes na vida do pastor: o nascimento e o
dia do Pastor. O pastor e sua família também celebram o dia do aniversário, de
casamento, natal e tantas outras datas significativas. Lembre-se destas datas
tão importantes. Faça um cartão da família e envie para o pastor. Faça uma
chamada telefônica e expresse a alegria da sua família por aquela data na vida
do seu pastor e de sua família.
6. Não critique o pastor
perante os seus filhos.
Pastores têm falhas e limitações, mas não podemos destruir a imagem positiva
que nossos filhos devem cultivar para com o líder espiritual da nossa igreja.
Se há algum ponto que não concorda, procure-o e diga-lhe, em amor, das suas
opiniões e discordâncias.
7. Participe dos trabalhos da igreja. Leve a sua família a participar dos trabalhos
propostos pelo pastor. Ofereça-se para ser um voluntário num novo projeto.
Convide outras famílias para o trabalho da igreja. Estas atitudes
proporcionarão alegria ao pastor, com certeza.
Cuide bem do seu pastor! A nossa proposta é que, através destas e outras
atitudes, nossas igrejas possam ajudar a tantos pastores que têm sido bênçãos
para nós e para nossos familiares.
ARTIGO.
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